sábado, 25 de janeiro de 2014
Pra trás, retrocesso
Olho pra trás
Retrocesso
Há um mês vejo o Natal
Trinta dias sem vinho
o mesmo tempo sem café
em linha... horizontal
Pain Killer, serial Killer
nenhuma pretensão.
Desconecto e reconecto
só desconexo.
Mas não procuro rimas
a vida não é poesia
quando é coberta por sombra
Pode ser como uma frase em si, curta
ou ter seus passos cortados
numa noite em milonga
Palavras obscenas
E a vida é assim,
Por que recusar?
E me embriago por sua cor,
Sua virilidade,
sua música,
seu amor
estou novamente prisioneira.
Sua voz com palavras obscenas rouba a cena
E provoca todos os meus sentidos
Ao arrancar os meus, os seus gemidos
Num misto de prazer e dor.
Mas vivi, sem saber o que vem a seguir
Vou mesmo querer saber?
O rum de seus lábios
Largar o copo
E beber de seus próprios lábios
O rum
Sentir seu corpo no meu
Como se fosse
só um
Em pelo e clave de sol
Brilhando como tatuagem
E o som repetindo a mesma frase
Na tentativa de fazer o momento parar.
Parecia a primeira vez no meio de tanta perdida
Por longos períodos de trégua
Com tempero de sal e pimenta ardida
O carinho em meus cabelos,
Eu me aconchego
Em seu corpo nu
no abraço final.
Descanso..
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Dias nublados não tem por do sol
E o tempo pede passagem
enquanto o presente e o passado se misturam em imagens.
Vai tempo, que eu vou depois!
Não tenho pressa.
Eu chego a tempo, recupero o perdido
Mesmo que de outra forma
sem seguir nenhuma norma
mesmo se não fizer mais sentido.
O que se tem hoje é bom,
mas no amanhã pode ser melhor.
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