sábado, 27 de setembro de 2014
Amor itinerante
Primeira vez
sem medo de amar.
- Viajante itinerante -
mesmo tendo em troca
teu amor instável e flutuante,
pois parece um amor de alma
o encontro com uma energia calma
que flui de dentro de ti
apesar da aparente turbulência.
A voz suave e aveludada
de conteúdo inteligente
me deixa dormente...
Me envolvo e saio do presente
da rotina de meus pensamentos diários
que se tornam secundários
quando na tua presença.
E quando o corpo transpõe a alma
me rendo, me entrego sem trauma
uma, duas ou quantas vezes
assim desejares
Não sei se anjo bom ou mau
eu sou, tu és
e úmida por suas lágrimas
quente por seu coração latente
crio asas na imaginação
e me lanço num vôo inocente
longe da realidade,
para outra dimensão.
domingo, 21 de setembro de 2014
No Expresso do Oriente
Corpos duvidosos
Hesitantes
E tudo está tão claro
Em minha mente!
Saber que a vida é uma passagem,
o tempo que não se recupera.
O futuro é o que se planta.
O que se colhe é o presente do passado
mais que perfeito.
O amor é o sentimento
que se constrói:
compreensão sem pressão
Muitas vezes sem pretensão
mas se regado a cada dia
como uma semente frágil
caída na terra árida de nossa mente vazia,
um dia eclode
em raízes profundas,
penetra no solo
e na alma docemente afunda...
Ou se perde
sem água, sem sustento...
Não me abalo mais.
Só lamento.
Assinar:
Postagens (Atom)