quinta-feira, 12 de julho de 2012

Compasso de espera















E o mundo se mostra
Aos pés deste homem
Que pisa sonatas
De sonhos
Em sol
E em chuva
À procura dos sons
De vida, de gente,
Que invade a mente
Em chance de música
A vir se tornar

E as notas encantam
Balançam no trem
Que desafia a morte
E desfalece e dorme
Ao ouvir o sussurro
Do vento lá fora
Na noite, no escuro
Que brinca com as nuvens
Como uma criança
E traz na lembrança
O corpo de uma mulher.

Em saudade
O pensamento voa
Lutando à toa
Contra o amor
Para a música
Fusa
Confusa
Virar poesia
Em sua estrada vazia
E trazer a luz
Em noite de sol e clave de lua
Rever a silhueta nua
Em breve ou semibreve momento
No primeiro andamento
De qualquer amanhecer



Nenhum comentário:

Postar um comentário