Paixão:
Diamante bruto
Lapidado pelo não
Em ternura.
Nada a ter
Nada a temer
Nada a dever.
Saber dividir.
Ser a segunda
Das segundas
Talvez mais uma
Ou mesmo nenhuma.
E é o braço
Que me abraça
Que se abre feito asa
E se perde num vôo
Num sonho real.
E se lança ao mundo
Só pra citar
Meu grande rival.
Sitar e tabla
A toda altura
Escrevem a vida
Na tablatura
De um coração
Atado em cordas de violão
Que tenta a fuga na aventura
Enquanto procura
O seu
Verdadeiro
“eu”
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